quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um museu sobre o Rio


A apenas 100 quilômetros de São Paulo, na cidade de Salto, um completo museu reúne uma série de curiosidades, imagens e informações sobre o principal rio paulista, o Tietê.

No Memorial do Rio Tietê o visitante faz uma viagem didática e envolvente pelo universo do rio, da nascente à foz, conhecendo as belezas e os problemas existentes ao longo dos 1,1 mil quilômetros de extensão.

Durante a visita, painéis, monitores de computador e vídeos permitem ao visitante conhecer a rica história do rio, desconhecida por quem está acostumado a ver o Tietê apenas no trecho que passa pela capital paulista. Em uma ampla parede de vidro com 18 metros de extensão, o mapa do rio é reproduzido. Além disso, os vidros permitem uma visão privilegiada da cachoeira e da mata ciliar ao entorno. 

Há ainda um pequeno auditório no qual é possível assistir a um documentário de 30 minutos sobre o Tietê, conhecendo as cidades percorridas por ele. Só no Estado de São Paulo, o Tietê está presente em 56 municípios. 

Após o passeio, o visitante pode contemplar a vista da região em um amplo mirante, totalmente recuperado, logo acima do memorial.

O memorial do Rio Tietê ocupa o prédio onde até o início dos anos 70 funcionava o Restaurante do Salto e faz parte do Complexo Turístico da Cachoeira, espaço que foi totalmente revitalizado em 2008. Em breve, a região contará também com o Parque Natural da Ilha da Usina.

O primeiro passo será a construção de uma nova Ponte Pênsil, com 60 metros de extensão, que unirá a Ilha com o Caminho das Esculturas, no Complexo Turístico. Por meio de um convênio com o governo estadual, será construído no local um grande parque natural, que contará com visitas monitoradas, passarelas em madeiras tratadas, mirantes e torre de observação. O valor para a primeira etapa do projeto, R$ 700 mil, já foi liberado.



                                    Pesquisa por: Ana!
                                    Postado por: Fernanda

Curiosidades


No final da limpeza do Tietê , 120 mil carcaças de pneus serão retirados.

 A capital produz de 12 a 15 mil toneladas de lixo ao dia.

Estudos mostram que o solo do Tietê está contaminado com Ferro, Alumínio e Manganês.

Em 1700 já há relatos de exploração de ouro e ferro em São Paulo, causando variações na cor das águas do Tietê, já na metade do século XVIII a exploração da cultura do açúcar provocava o desmatamento das margens do rio.

Em 1900 já existiam mais de 150 empresas jogando lixo no Tietê, como resultado, em 1970 o índice de oxigênio na água é zero, há apenas mau cheiro, moscas e espumas no Tietê.


                                    Pesquisa por: Ana!
                                    Postado por: Fernanda

terça-feira, 30 de outubro de 2012


Lindo tão lindo , que enriquece a natureza !



                                    Postado por: Fernanda


Nascente do rio tietê .





                                    Postado por: Fernanda



Todos podemos ajudar !!





                                    Postado por: Fernanda

Conhecendo um pouco mais !



                                    Postado por: Fernanda



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Conheça os 10 rios que deságuam no Tietê no seu percurso até a foz


01) Rio Piracicaba - Limeira/Americana (nascente) Botucatu/Dois Córregos (foz)

2) Rio Sorocaba - Ibiúna (nascente) Laranjal Paulista (foz)

3) Rio Jacaré-Pepira ou Grande - São Pedro (nascente) Ibitinga-Itajú (foz)

4) Jacaré-Guaçu - Brotas/São Carlos (nascente) Ibitinga (foz)

5) Ribeirão dos Porcos - Santa Ernestina (nascente) Borborema/Ibitinga (foz)

6) Rio Batalha - Agudos (nascente) Reginópolis/Pirajuí (foz)

7) Rio Dourado - Pirajuí (nascente) Promissão/Guaiçara (foz)

8) Ribeirão Santa Bárbara - Poloni/Monte Aprazível (nascente) 
 Buritama/Zacarias (foz)

9) Ribeirão Três Irmãos ou Iguatemi - Guaraçaí (nascente) Andradina (foz)

10) Ribeirão Água Fria - Lavínia/Pereira Barreto (nascente) Araçatuba (foz)

Fonte: Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica)

                                    Postado por: Fernanda

O rio Tietê virou ET ?





Se pararmos para analisa: sim , pois é tanto lixo que esconde a beleza de um rio tão bonito, que podia ser como nosso cartão postal .
Cada vez fica pior !!!!
Pois o mal cheiro do lixo desagrada a população , e o lixo esta prejudicando , trazendo até doenças para animais como por exemplo .


                                    Postado por: Fernanda


História e Importância do Rio Tietê

O Rio Tietê é de extrema importância para o quadro socioeconômico do Estado de São Paulo. Devido ao seu enorme tamanho, o Rio Tietê abriga duas grandes usinas hidrelétricas do estado: a Usina Hidrelétrica Edgar de Souza, no município de Santana de Parnaíba e a Hidrelétrica de Rasgão. Essas duas usinas hidrelétricas pertenciam à extinta Light e foram essenciais para a geração e fornecimento de energia para a capital do estado.

Em meados da década de 1950, o Rio Tietê começou a passar por um processo de mudança graças a um crescimento desordenado e descontrolado da cidade de São Paulo. Esse crescimento repentino fez com que canais de esgoto fossem desviados para o rio, tornando-o cada vez mais poluído e contaminado. O Governo do Estado de São Paulo vem tentando mudar esse quadro de poluição do Rio Tietê desde a década de 90, depois de fortes manifestações populares contra a poluição do rio. O projeto Tietê Vivo está em andamento até os dias de hoje e tem apresentado resultados satisfatórios.

O Rio Tietê, até o início do século XXI, era a causa de diversas enchentes no Estado de São Paulo, principalmente nos dias mais quentes. As enchentes provocadas pelo rio, além de causarem um enorme transtorno para os transportes da região, eram responsáveis pela transmissão de diversas doenças como a leptospirose e a tifo, graças ao estado deplorável de suas águas. Esse quadro mudou quando, em 2002, o Governo do Estado de São Paulo criou um projeto responsável pelo rebaixamento e urbanização das calhas do rio. Hoje em dia, enchentes provocadas pelo Tietê são muito menos comuns.



                                    Postado por: Fernanda





Será possível despoluir o Tietê ?

O Tietê, com seus 1.150 km de extensão, é o maior rio do estado de São Paulo. Mas, na região metropolitana, é um dos mais poluídos e está completamente morto. O que causou tanto estrago foi a expansão desordenada da cidade e o consequente despejo de esgotos residenciais e industriais diretamente no rio. [Paula Sato]


Vocês acham que é possível despoluir o Rio Tietê em São Paulo? Depois de ver esta matéria (que vou copiar logo abaixo) sobre a despoluição do rio Han na Coréia do Sul eu passei a ter outro ponto de vista sobre o assunto.
"A experiência do governo sul-coreano para despoluir o rio Han, em Seul, pode indicar alternativas de despoluição do Rio Tietê, em São Paulo. O Tietê nasce na cidade de Salesópolis, a 101 km de São Paulo. Em vez de correr para o mar, como é mais comum entre os rios, ele segue para o interior.

O rio sul-coreano estava tão poluído que chegou até a ser tapado com uma laje de concreto - entedida como alternativa para o trânsito também caótico da cidade asiática. Mas o governo coreano decidiu derrubar a laje e despoluir o rio, que agora corre a céu aberto com água limpa e inodora."  [ Renato ]
Da mesma forma que a Corea conseguiu nós também podemos conseguir... o que falta é conscientização ambiental e verba suficiente à implantar esse projeto (o governo deveria se preocupara mais com o meio ambiente despoluição e fazer um investimento maior).
Com o dinheiro de multas ambientais (Conama, Cetesb, entre outros), acredito que seria possivel.

O rio sul-coreano era mais poluido e bem maior que o rio Tietê e conseguiram através de uma atitude e mudança politica, fora a conscientização ambiental. [ Gabriela Lopes ]
Apartir disso cada um tem sua opinião a respeito , pois é um conceito bem polêmico , para fazer com que essa mudança  concretize , não podemos apenas julgar presisamos começar o muda por nós , e ir conversando com as outras pessoas a respeito, pois muitas vezes oque parece ser uma coisa '' besta'' , pode ajudar muito .
E para isso mudar temos que começar por nós mesmo !!!


                                     Postado por: Fernanda
O que podemos encontrar no Rio Tietê?
Postado por: Carolina :]
 
 
Nossa culpa...
 

"Morador sofre com poluição do Rio Tietê

Curso d’ água, que foi importante para o surgimento da cidade, provoca problemas respiratórios Lucilene Oliveira"
 
Moradores da cidade Pirapora do Bom Jesus na grande São Paulo, reclamam da poluição do rio Tietê.
 
 
 
 
'' A população de Pirapora sofre principalmente com a poluição e o mau cheiro, que pioram nos dias nublados e ao anoitecer. Problemas respiratórios são frequentes no lugar. " , (trecho retirado do site Diário de S.Paulo), bom boa parte da poluição do rio é nossa culpa, e agora todos reclamam do cheiro, da espuma, etc., mas o rio está poluído por falta de saneamento básico, que a maioria (quase todas) das cidades jogam ou despejam o seu esgoto no rio.

Postado por: Carolina ;]

 

 

Aproveitamento Hidrelétrico


Ao longo do Rio Tietê, foram construídas muitas barragens com o intuito de se aproveitar o potencial hidrelétrico. Entre estas, podem-se citar:


Barragem de Barra Bonita
A Barragem da Usina Parque de Salesópolis, em Salesópolis
A Barragem Edgard de Souza,em Santana de Parnaíba
A Barragem de Pirapora do Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus
A Barragem de Rasgão, no município de Pirapora do Bom Jesus
A Barragem Lara, próxima a Laranjal Paulista
A Barragem de Anhembi, próxima à cidade de Anhembi.
A Barragem de Barra Bonita, próxima à cidade de Barra Bonita
A Barragem Bariri, próxima à cidade de Bariri.
A Barragem Ibitinga, entre as localidades de Borborema e Iacanga
A Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, próxima às cidades de Promissão e Avanhandava
A Barragem Três Irmãos - Permitiu o aproveitamento de parte da água do Tietê na usina de Ilha Solteira através do desvio pelo Canal Pereira Barreto que interliga os lagos das duas barragens.
A U.H.E Nova Avanhandava, no município de Buritama, próximo a Araçatuba



                                             Postado por: Carolina :]

EXPLICAÇÃO: PROJETO TIETÊ

Diante de tais pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê (HIHIHI Coitado. Está aí a prova de que não devemos prometer coisas desse gênero!). Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.


                   Pesquisa: Hugo / Postado por: Ana! (PALÍNDROMO! haha) 

O Rio


Poluição visível nas águas do rio, em sua passagem por Santana de Parnaíba, a oeste da Região Metropolitana de São Paulo.

Passados quase vinte anos, a despoluição do Rio Tietê ainda está muito aquém dos níveis desejados, mas já foram feitos progressos animadores. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos foi ampliada: a Sabesp realizou a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, a vinte quilômetros a jusante do município de São Paulo e inaugurou as estações de tratamento de esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC[5], que ficam a montante do município de São Paulo.
No início do programa, o percentual de esgotos tratados em relação aos esgotos coletados não ultrapassava os vinte por cento na região Metropolitana de São Paulo. Em 2004, esse percentual estava em 63% (incluindo tratamento primário e secundário). Espera-se que, até o final do programa, esse índice alcance os noventa por cento. Atualmente, o programa está em sua terceira fase.
A mancha de poluição do Rio Tietê, que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do Projeto Tietê.
Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da Região Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para ser feito.
Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares, coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de despoluição do Tietê também foca no controle de efluentes das indústrias.
De acordo com o governo estadual, através da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, agência ambiental paulista, mil e duzentas indústrias, correspondente a noventa por cento da carga poluidora industrial lançada no rio Tietê, aderiram ao projeto e deixaram de lançar resíduos e toda espécie de contaminantes no curso d'água.
Desde o início do programa de despoluição em 1992, já foram gastos mais de  1 500 000 000 dólares estadunidenses.
Porém, segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos, resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário um trabalho de esclarecimento à população.



                                       Postado por: Carolina :]

O Governo






Governantes e técnicos, ao longo das últimas décadas, não fizeram a manutenção adequada da calha do rio e em alguns casos tomaram medidas tecnicamente erradas, como tentar desassorear o rio em plena época das chuvas. Entre 2002 e 2006, o então governador do estado, Geraldo Alckmin, concluiu um grande projeto de rebaixamento e urbanização da calha do rio Tietê, que vinha sendo feito desde a década de 1980. Esse rebaixamento foi feito através do desassoreamento do rio, obtido com explosivos, perfuração subaquática e dragagem.


                                             Postado por: HUGO

Enchente

A enchente ocorre quando o Rio Tietê recebe, repentinamente, um grande volume d'água dos seus afluentes como o rio Aricanduva, que deságua muitos milhões de litros em alguns poucos minutos. A água que já estava no Tietê a uma certa velocidade precisa de algumas horas para ganhar força e adquirir uma velocidade maior.
Enquanto a água do Tietê não ganha velocidade, a que vem do Rio Aricanduva vai sendo acumulada e o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio Tietê precisa de uma área lateral para poder absorver essa enchente. Essa área existe e situa-se a alguns metros abaixo das avenidas marginais.



                                             Postado por: HUGO


Evolução ?… Assim não !!! 



                                            Postado por: HUGO

Arte chama a atenção para poluição no rio Tiete

                   
        Postado por: HUGO

Maquinas trabalham a todo o vapor para recuperar o Rio Tietê



         Postado por: HUGO

Rio Tietê vira mar de espuma em Pirapora


Imagem: Helvio Romero/AE

                                     

Ao chegar a Pirapora do Bom Jesus, o Rio Tietê se transforma em um mar de espumas. O fenômeno ntece por causa do esgoto doméstico e dos resíduos industriais presentes na água, que se misturam ao chegarem à barrage caírem de uma altura de 25 metros.

Há 27 anos o local é palco para esse triste espetáculo. Tudo começou com a decisão governamental de impedir o Rio Tietê de ser bombeado para o Rio Pinheiros e depois para a Represa Billings. A baixa umidade do ar serve para piorar ainda mais a situação do rio na entrada de Pirapora.
Os resíduos que poluem a água e formam as espumas também queimam gramados, sujam roupas e mancham carros. Isso acontece porque a força dos ventos espalha a poluição por diversas partes da cidade. Os moradores já se acostumaram com essa situação, mas não negam que ela incomoda demais, sem contar com o cheiro da poluição que é muito ruim.
Diante dessa situação a Secretaria de Estado de Saneamento e Energia disse que a situação do rio permanece igual e não houve alteração no volume de espuma na região de Pirapora do Bom Jesus. A informação é de que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) monitora constantemente as águas da região através de um sistema que ajuda a dissipar as espumas em determinados pontos.

                                          Postado por: HUGO

Pense:

 


          Postado por: HUGO

O Projeto Tietê


Foi 
para enfrentar estes desafios e mudar um quadro de degradação que vinha de décadas que o Governo do Estado lançou o Programa de Despoluição do Rio Tietê - Projeto Tietê, em meados dos anos 1990.  Desde então, US$ 1,6 bilhão foram investidos pela Sabesp, tendo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) seu principal parceiro e financiador. O objetivo sempre foi alcançar melhorias significativas nas condições de saneamento básico na RMSP, com redução da poluição hídrica dos corpos d'água, ganhos ambientais e avanços na qualidade de vida da população.

Em 1992, quando o projeto começou, o esgoto gerado por 83% da população da RMSP - ou seja, por cerca de 11 milhões de pessoas - era lançado in natura nos rios da metrópole. A RMSP contava com apenas duas grandes estações de tratamento de esgotos (ETE), cujo volume médio tratado montava 4 mil litros por segundo: Barueri e Suzano. Assim, o primeiro passo teria de ser, necessariamente, ampliar a capacidade do sistema.

                                    Postado por: HUGO






Despoluição do Rio Tietê


O tamanho do desafio

O Rio Tietê tem peculiaridades que ajudam a entender por que os trabalhos voltados a recuperá-lo são tão lentos, embora as ações empreendidas nos últimos 20 anos pela Sabesp já estejam mostrando resultados satisfatórios e muito significativos.


Para começar, o rio corta a metrópole paulista a pouco mais de 50 km de sua nascente, situada no município de Salesópolis. Isso significa que, ao passar pela capital, sua vazão é baixa (35 mil litros por segundo), o que dificulta a dispersão de poluentes e a regeneração das águas. 

Junte-se a isso o fato de o rio banhar uma região onde vivem quase 20 milhões de pessoas e onde se concentra boa parte da produção industrial do País. Até o início do Projeto Tietê, quase todo o esgoto gerado pelos habitantes e pelas indústrias ia diretamente para os rios, sem nenhum tratamento. Em suma, o rio Tietê enfrenta o desafio de conviver com esta imensa conurbação dispondo de condições hidrográficas e demográficas bastante adversas. 

Mas é preciso ter presente também que o tempo do saneamento se conta em décadas, nunca em meses ou anos. As obras de infraestrutura de coleta e tratamento de esgotos são sempre muito caras, geram baixo retorno financeiro e, portanto, dispõem de limitadas fontes de financiamento em condições competitivas. Daí a importância de um programa contínuo, ininterrupto como tem sido o Projeto Tietê.


                                  Postado por: HUGO

História e Poluição do rio

Este rio teve uma grande importância na história do país, pois serviu de rota para os bandeirantes, no século XVIII. Estes aventureiros, que ampliaram o território brasileiro, usavam o Tietê para chegar ao interior do estado de São Paulo, atingindo a região de Mato Grosso. Durante o percurso, os bandeirantes fundaram diversas cidades.
Nas épocas seguintes, foi muito utilizado para a navegação e até mesmo para a prática de esportes náuticos, principalmente, na região metropolitana de São Paulo. Foi a partir da década de 1950 que este quadro mudou. Com o crescimento populacional e industrial desordenado da cidade de São Paulo, o rio passou a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da cidade, deixando suas águas poluídas e contaminadas. 
A partir da década de 1990, após forte mobilização popular, o governo do estado de São Paulo deu início ao projeto Tietê Vivo. Este projeto, ainda em execução, tem apresentado bons resultados. A poluição das águas do rio já apresenta diminuição, pois boa parte do esgoto tem recebido tratamento. Espera-se que, nos próximos anos, o rio recupere as boas condições de suas águas como nas décadas passadas.

Enchentes 

A marginal do Tietê é uma importante ligação viária da cidade de São paulo, localizando-se à margem do rio. Até o começo do século XXI eram comuns as enchentes, principalmente na época de verão. Estas enchentes provocavam transtornos ao trânsito da cidade, além de inundar casas, indústrias e estabelecimentos comerciais. As águas poluídas e contaminadas provocavam doenças (leptospirose, tifo, diarreias  entre outras) nas pessoas que entravam em contato com elas. 
A partir do ano 2002, o governo do Estado de São Paulo deu início ao projeto de rebaixamento e urbanização da calha do rio. Finalizado em 2006, este projeto apresentou resultados positivos, diminuindo significativamente as enchentes na marginal Tietê. 

Curiosidade

A palavra Tietê é de origem indígena (tupi) e significa "caudal volumoso".

                                  Postado por: HUGO


Localização 

O rio Tietê nasce a 840 metros de altitude, na cidade de Salesópolis (estado de São Paulo), situada na região da Serra do Mar. Atravessa o estado de São Paulo, na direção de leste a oeste. Ele deságua no rio Paraná, no município de Itapura (divisa entre São Paulo e Mato Grosso).

Informações importantes: O rio Tietê possui 1.100 quilômetros de extensão e, em seu trajeto, banha 62 municípios paulistas. Faz parte de 6 sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê (na Região Metropolitana de São Paulo); Piracicaba; Sorocaba/Médio Tietê; Tietê/Jacaré; Tietê/Batalha e Baixo Tietê).
O potencial hidrelétrico do rio é bem utilizado na atualidade. No percurso, encontram-se instaladas diversas barragens. As principais barragens são: Edgard de Souza, Pirapora do Bom Jesus, Lara, Anhembi, Rasgão, Barra Bonita, Ibitinga, Três Irmãos e Promissão.



                                  Postado por: HUGO

Ironia, magina! 


Postado por: Carolina :]
Vamos pensar...
 

Se hoje estamos assim, imagina daqui 10 anos?!?
 
Postado por: Carolina :]
 
Charges do Rio Tietê
 
 
 
Portado por: Carolina :]
Fotos do Rio Tietê
Conheça algumas curiosidades sobre o Rio Tietê
O rio começa a receber poluente em Mogi das Cruzes. Nos anos 1970 o Tietê chegou a ter o nível de oxigênio registrado como zero, ou seja, podia ser considerado "morto"
Conheça algumas curiosidades sobre o Rio Tietê

O rio volta a ficar limpo em Barra Bonita, aí é possível encontrar alguns tipos de peixes.

Conheça algumas curiosidades sobre o Rio Tietê

O Projeto Tietê, que completa 21 anos, já retirou 15 mil pneus de dentro do rio desde o início de 2011


Por uma cidade mais navegável: lixo faz barco perder de carro em corrida no Rio Tietê
Por uma cidade mais navegável: lixo faz barco perder de carro em corrida no Rio Tietê
Postado por: Carolina :]
Retirado do site Estadão.









Poluição e degradação ambiental


Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país, o rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.
Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio Tietê teve início de maneira sutil na década de 1920, com a construção da represa de Guarapiranga, pela empresa canadense Light, para posterior geração de energia elétrica nas usinas hidrelétricas Edgar de Souza e Rasgão, localizadas em Santana de Parnaíba. Esta intervenção alterou o regime de águas do rio na capital e foi acompanhada de alguns trabalhos de retificação também pela Light, que deixaram o leito do rio na área da capital menos sinuoso, nas regiões entre Vila Maria e Freguesia do Ó. E assim aconteceu a maior poluição do rio tietê em 2001 , assim aconteceu o que São Paulo não gostaria de ter acontecido .
Porém, ainda nas décadas de 1920 e 1930, o rio era utilizado para pesca e atividades desportivas: eram famosas as disputas de esportes náuticos no rio. Nesta época, clubes de regatas e natação foram criados ao longo do rio, como o Clube de Regatas Tietê e o Clube Esperia, que existem até hoje
O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período, em que o município evoluiu de uma população de 2 000 000 de habitantes na década de 1940 para mais de 6 000 000 na década de 1960.
Esse processo de degradação a partir da década de 1940 também afetou seus principais afluentes, como os rios Tamanduateí e Aricanduva, sendo no primeiro particularmente mais perigoso, pois o Tamanduateí trazia da região do ABC os esgotos industriais das grandes fábricas daquela região. A política de permitir uma grande expansão do parque industrial de São Paulo sem contrapartidas ambientais acabou por inviabilizar rapidamente o uso do rio Tietê para o abastecimento da cidade e inclusive para o lazer.
A partir das décadas de 1960 e 1970, a falta de vontade política dos então governantes, aliada a uma certa falta de consciência e educação ambiental da população (agravadas pela ditadura militar) anulou qualquer iniciativa em gastar recursos em sua recuperação, o que aliado à crescente demanda (fruto da expansão econômica e populacional da cidade), degradou o rio a níveis muito intoleráveis nas décadas de 1980.
Em setembro de 1990, a Rádio Eldorado fez um programa especial ao vivo, com dois repórteres: um, da própria Rádio Eldorado, estava em São Paulo, navegando pelo Rio Tietê e comentando sobre a poluição e deterioração das águas: o outro, do serviço brasileiro da emissora de rádio britânica British Broadcasting Corporation, navegava nas águas límpidas e despoluídas do Rio Tâmisa de Londres, na Inglaterra, comentando sobre a qualidade daquele rio, que passou por um processo de recuperação desde a década de 1950.Na década de 1980, o governo do estado contratou os estudos do SANEGRAN (Saneamento da Grande São Paulo), efetuados pela ENGEVIX, sob a coordenação do engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, todavia as obras não foram executadas devido aos enormes custos e a falta de vontade política.
Tal programa de rádio provocou grande repercussão em outros órgãos de imprensa, principalmente o jornal O Estado de São Paulo, do mesmo grupo da rádio.
Uma organização não governamental, Núcleo União Pró-Tietê, liderada por Mário Mantovani, foi criada, canalizando a pressão popular por um rio mais limpo. A sociedade civil chegou a colher mais de um milhão de assinaturas, um dos maiores abaixo-assinados já realizados no país.



                                       Postado por: Jhonatan

Impacto sócio-econômico


O Tietê cruza a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1 136 quilômetros ao longo de todo o interior do estado, até o municípiode Itapura, em sua foz no Rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.
No município de São Paulo, é margeado pela Via Professor Simão Faiguenboim, que é o principal eixo viário da cidade: estima-se que 2 000 000 de veículos passem pela via diariamente, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego.
Logo após sair do município de São Paulo, o Rio Tietê encontra, no município de Santana de Parnaíba, a Usina Hidrelétrica Edgar de Souza e, um pouco mais adiante, a Hidrelétrica de Rasgão e, entre estas as duas, a Barragem de Pirapora do Bom Jesus.
Ambas as hidrelétricas foram construídas pela antiga Light e muito contribuíram para a geração de energia para a cidade de São Paulo.
O Rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê/Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul e, ao longo de sua extensão, suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.
Segundo arqueólogos, há pelo menos 6 000 anos, populações se utilizam da Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no período dos bandeirantes e na eletrificação da cidade de São Paulo.


                                       Postado por: Jhonatan

NASCENTE


As nascentes ficam no Parque Nascentes do Rio Tietê, que se situa no município de Salesópolis. São cerca de 134 hectares, dos quais 9,6 já estão sob controle ambiental, protegendo as diversas nascentes que irão formar o mais importante rio do estado de São Paulo.
Localiza-se no bairro da Pedra Rajada, a dezessete quilômetros do centro de Salesópolis, junto a divisa com o município de Paraibuna. O acesso se dá pela SP-88 (Estrada das Pitas), onde se acessa uma estrada vicinal de seis quilômetros em terra batida que leva à nascente.
Inicialmente nas mãos de particulares, teve sua flora original destruída. Tombado pelo estado, sua área foi recuperada, apresentando, agora, floresta secundária. As nascentes surgem entre rochas que ladeiam um minúsculo lago. A água brota em três diferentes pontos e o lago é povoado por pequenos peixes, os guarus.
Logo a poucos metros de sua nascente, um vertedouro permite medir o volume de água gerado pelo lençol freático. Destaca-se o elevado fluxo de água produzido pela nascente. Um mural no local fornece alguns dados da nascente do rio Tietê. Na data indicada, verifica-se que as nascentes produziram mais de três metros cúbicos de água por hora. Ao longo do seu trecho inicial, o Rio Tietê recebe a contribuição de vários lençóis freáticos, tornando-se um córrego de elevado volume de água no pequeno trajeto que percorreu.
Ainda dentro do município de Salesópolis, existe uma das primeiras hidrelétricas construídas no Brasil, que é a atual Usina Parque de Salesópolis. Construída em 1912 pela antiga Light, gerava energia a partir de uma queda de 72 metros de altura do Rio Tietê. O parque está aberto para visitação pública, sendo que há um museu junto à usina. Em março de 2008, foi retomada a produção de energia elétrica. Destacam-se os maquinários antigos lá instalados.


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domingo, 28 de outubro de 2012

Características


O rio Tietê, cujo nome em língua tupi significa “rio verdadeiro” ou “águas verdadeiras” é um rio brasileiro do estado de São Paulo de cerca de 1150 km de extensão. Sua nascente localiza-se na cidade paulista de Salesópolis, em plena Serra do Mar, a 1120 metros de altitude. Apesar de esta nascente estar a apenas 22 km do litoral, o relevo acidentado da serra obriga-o a correr em sentido inverso, rumo ao interior do estado, na direção sudeste-noroeste, indo desaguar na barragem do Jupiá, no rio Paraná, no município de Três Lagoas, estado do Mato Grosso do Sul. 

(trecho retirado do site infoescola)



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Antes e Depois




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