segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Despoluição do Rio Tietê


O tamanho do desafio

O Rio Tietê tem peculiaridades que ajudam a entender por que os trabalhos voltados a recuperá-lo são tão lentos, embora as ações empreendidas nos últimos 20 anos pela Sabesp já estejam mostrando resultados satisfatórios e muito significativos.


Para começar, o rio corta a metrópole paulista a pouco mais de 50 km de sua nascente, situada no município de Salesópolis. Isso significa que, ao passar pela capital, sua vazão é baixa (35 mil litros por segundo), o que dificulta a dispersão de poluentes e a regeneração das águas. 

Junte-se a isso o fato de o rio banhar uma região onde vivem quase 20 milhões de pessoas e onde se concentra boa parte da produção industrial do País. Até o início do Projeto Tietê, quase todo o esgoto gerado pelos habitantes e pelas indústrias ia diretamente para os rios, sem nenhum tratamento. Em suma, o rio Tietê enfrenta o desafio de conviver com esta imensa conurbação dispondo de condições hidrográficas e demográficas bastante adversas. 

Mas é preciso ter presente também que o tempo do saneamento se conta em décadas, nunca em meses ou anos. As obras de infraestrutura de coleta e tratamento de esgotos são sempre muito caras, geram baixo retorno financeiro e, portanto, dispõem de limitadas fontes de financiamento em condições competitivas. Daí a importância de um programa contínuo, ininterrupto como tem sido o Projeto Tietê.


                                  Postado por: HUGO

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